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A joia interior! VIII

Ao falarmos em joia, obviamente já nos remete a cabeça, a beleza, o brilho e o valor delas, e dentre tantas, o diamante certamente é o mais lembrado e cobiçado pelos amantes de joias. “É uma pedra preciosa de grande brilho e dureza, que se encontra em uma área profunda da rocha, e para extraí-lo é necessário muito trabalho e esforço; a terra em volta do diamante deixa-o opaco, sem forma, sem brilho, sendo necessário ser lapidado e polido num processo bastante exigente. O diamante não tem luz própria, reflete a luz que irradia sobre ele, quanto mais puro estiver mais brilho e valor terá, por isso o polimento deve ser minucioso, para ser considerado joia. “Em analogia, nossas consciências também são pedras brutas incrustadas na rocha do engano, opacas pelas escórias que nós mesmos agregamos e devem passar pelo processo de lapidação (a verdade de Deus) e pelo polimento (a purificação) para nos tornarmos joias de valia para Deus. Pedro exorta dizendo que “a beleza não deve estar nos enfeites exteriores;… Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus… “É lá dentro de nós, no mais profundo que deve acontecer o processo para que a pureza seja completa, e para tanto devemos nos colocarmos completa e irrestritamente nas mãos do lapidador, do ourives eterno, para com Ele fazermos, em conjunto e bem minuciosamente, os cortes e recortes necessários para que o brilho da Sua luz irradie do interior por nossas consciências e assim sejamos reconhecidos por joias de grande valia do relicário de Deus.

Por Lo Xavier