Dentro do infinito temos dois planos simultâneos, isto é, não são lugares diferentes, mas dimensões opostas. Um plano é o material e o outro é espiritual, logicamente que no plano material, a existência é a matéria, e obviamente no plano espiritual, a existência é o espírito, mas temos uma curiosidade que define estas duas existências, a matéria é formada por mais de cem elementos químicos que compõem a natureza, que formando suas moléculas entre si, define um material diferente entre si, como por exemplo, o plástico, os combustíveis, as frutas, a água, as carnes, como as das aves, dos peixes, dos animais, etc., e os elementos que formam a matéria são todos aqueles da tabela periódica, e estes elementos compostos formam a matéria. Tudo que vemos neste plano material é formado pela matéria, mas no plano espiritual, como dito, a existência é espiritual, mas com um detalhe, no espírito é como se tivéssemos um só elemento químico, isto é, o espírito é uma existência pura, ele não se mistura com nada.
É como se tivéssemos só o elemento ouro na natureza, sem o ferro, o alumínio, o oxigênio, o hidrogênio, etc., ou seja, no espírito não temos outro elemento químico para reagir com o espírito. Por isso o espírito não envelhece, não enferruja e não morre, porque uma das características do espírito é a vida, assim como a característica do ferro que é um metal, e a característica do hidrogênio que é um gás, geralmente a existência da matéria é composta, mas no espírito não tem jeito. Se nós formos comparar o propósito de Deus com um átomo, teríamos a carne que faz o papel do elétron, o espírito que faz o papel do próton e a consciência que faz o papel do nêutron. Se nós eliminássemos o elétron do átomo teríamos uma existência verdadeira. Neste mesmo sentido, se eliminássemos a carne, teríamos também a existência verdadeira e eterna, e é esta reação atômica que deveríamos fazer dentro de nós, eliminar a carne e assumir o espírito por nossas consciências. Feito isto estaríamos na terceira e definitiva fase da vida, isto é, transporíamos as nossas consciências de planos e lá no plano do céu viveríamos pelo espírito eternamente.
Ao passo que, se as nossas consciências permanecerem ligadas a carne, que se transforma, envelhece e morre, quando isto acontecer, as nossas consciências cairão no vazio eterno por falta de um corpo para manifestar, pois ela nem se unificou com o espírito para ir para o céu e nem ficou com a carne que morreu. Será que dá para a sua consciência perceber a gravidade do problema? Tem reações que são espontâneas, mas muitas delas também são forçadas, é esta reação que deve ocorrer dentro da nossa consciência para galgarmos a vida eterna do espírito, ela deve ser forçada, se a própria consciência não reagir para que isto ocorra dentro dela, por si só, a carne, não reage, e nem o espírito. Por isso falamos que a vida eterna da consciência depende exclusivamente de cada consciência.
Por O teu espírito diz