A verdadeira liberdade é aquela de não querer nada, não esperar por nada e não depender de nada, por isso Deus não te obriga a nada. Deus é a liberdade consciente, a liberdade do livre arbítrio, a liberdade que se faz tudo por amor, prazer e não por obrigação. Tudo que se faz forçado, não é de Deus e nem Deus aceita e nem o agrada, por isso um coração contrito é muito bom, um coração realmente arrependido do mal que fez, não só de boca, mas verdadeiramente do coração. Normalmente as consciências confundem liberdade com libertinagem, a liberdade é a condição do ser agir por sua natureza, condição do ser escolher de forma autônoma, ausência de restrição ou constrangimentos, agora a libertinagem é a condição de libertino, de devasso, de desregrado, de corrupto, que não anda conforme a regra, desordenado, dissoluto. A verdadeira liberdade é consciente, é responsável, não prejudica ninguém e nem se auto prejudica. É muito bom falar da liberdade, melhor ainda é poder senti-la, poder soltar as correntes que prendem a consciência, poder soltar aquelas tralhas que os mendigos carregam sem necessidade. Olha que frase linda que Jesus falou: aprendei de mim que sou humilde de coração, porque o meu fardo é leve e o meu jugo é suave, é esta verdade que Jesus disse que liberta, a verdade que vem lá do fundo da alma. Imagine poder entrar na linha de pensamento do Criador Deus, saber o porquê Ele criou o ser humano, saber de verdade todo o propósito da vida, poder dizer como Jesus: sei de onde vim, sei para onde vou e enquanto estou no mundo sei o que vim fazer aqui.
Saber o que o ser humano produz como criação e para que serve dentro do propósito de Deus, você conhece prazer e liberdade maior que esta para uma criação? Agora pensa nessa liberdade religiosa em que a consciência depende de tudo e de todos, depende de Jesus, depende de Maria, depende do perdão, depende da intercessão, e porque não falar, depende até do pastor. Uma salvação comprada a preço de sangue, uma liberdade acorrentada até os dentes, tem o imposto do dízimo, das ofertas voluntárias, das compras de amuletos e porque não dizer fazer uma fezinha na sorte. Tem que ir à igreja, tem que participar dos rituais, tem que se comprometer com o pastor, cinquenta anos sentado esquentando o banco da igreja, e não pode conhecer a verdade porque é expulso. Ora, que verdade é essa que se pregam nas igrejas, uma verdade condicionada a doutrinas de Homens. Eu me libertei de tudo deste mundo para viver por meu Cristo de verdade e não pelo Cristo de Jesus, pois quem vai me salvar é o Cristo que Deus me enviou e não o Cristo de ninguém.
Por O teu espírito diz