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Cada cabeça uma sentença

São bilhões delas espalhadas pelo mundo, cada uma tem seu jeito de ser, seu querer, suas intenções, seus objetivos traçados e logicamente toda consciência puxa sardinha para o seu lado, como diz um ditado, e é óbvio o julgamento que cada consciência faz diante de uma situação, uma puxa para o seu lado e a outra para o lado dela, e assim os julgamentos se divergem. Oito bilhões de consciências, oito bilhões de sentenças, cada uma olhando seu próprio umbigo, pensando que o mundo e até o universo gira somente em torno dela, pensa ser o redemoinho do vento e ai se alguém atravessar sua linha de julgamento, a linha imaginária do seu direito, o caldo entorna. A coisa é tão esquisita que hoje nós temos no mundo cerca de quarenta mil seitas religiosas, ditas cristã, que cada uma tirou sua doutrina de um mesmo livro e cada uma se diverge da outra pelo que julgam. Dentro da lei de Deus não pode haver divergência, pois se a lei é uma só, como pode cada um inventar uma lei e dizer que sairá no céu por ela? Não existe essa de que todos os caminhos levam a Deus. Porventura para nascermos neste mundo cada um veio por uma lei?

É óbvio que não, nosso Criador é muito sábio e tudo Ele criou com perfeição, tanto que todos os seres humanos produzem a consciência, mas acontece que a consciência trata-se de um complexo praticamente impossível de descrever, pois toda consciência foi produzida para ser livre e foi nesta liberdade que elas se perderam, pois seria a consciência que deveria raciocinar para não cometer absurdos, mas como cada consciência vê a coisa de um jeito, as sentenças saem divergentes e olha só que tristeza o quadro que vemos, deixaram o justo juiz de lado, traçaram suas próprias leis, acabaram com esse mundo, a consciência que deveria ser o templo santo para o senhor habitar, tornou-se em uma desordeira e ninguém ao menos sabe que existe uma lei traçada pelo Criador para cumprirmos, ninguém nem sabe que existe a lei da vida e quando alguém morre, vem o desespero, as aflições, os lamentos, como se fossem tirar o defunto da morte, mas a morte da carne já não está no caminho da vida? Por que ninguém a aceita? Era para o dia da morte da carne ser o dia de glória de uma consciência, no entanto, é o dia da tragédia eterna, por isso o nome fúnebre ao invés de glória, pois esse é o dia do juízo final, a sentença de Deus e não a sentença criada por cada cabeça.

Somando nossas luzes

Por Zeca e Michele