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Casulo: de lagarta a borboleta! III

Entendemos que tudo tem um processo, podemos analisar pelo processo humano. Primeiro passamos pelo processo de espermatozoide, até a fecundação, para que assim possa ser gerado uma vida dentro do ventre da mulher, logo percebemos que há um processo inteiro até o nascimento do bebê, e nesse período demora nove meses para que ele possa se desenvolver e nascer com saúde, a mãe se cuida durante esses noves meses inteiro para que nada venha acontecer com o filho que ela está gerando no seu ventre. A criança nasce, depois engatinha, começa a andar, a falar, e assim ela vai começando a se descobrir, até chegar à vida adulta. Tem que passar pela fase de bebê, criança, adolescente e por último a fase adulta, vemos que desde a fecundação teve um processo longo para que se pudesse chegar a segunda etapa da vida. É uma transformação, o mesmo processo que acontece com a lagarta para virar borboleta, o do bebê para chegar à fase adulta, o mesmo deveria ser com o ser humano, ele passar por uma transformação, deixar de viver pela carne para nascer pelo espírito e viver por ele.

A lagarta não iria sobreviver muito tempo sendo lagarta, se ela não saísse do casulo seria somente uma gosma sem a sua liberdade. A lagarta não precisa de um milagre para ser borboleta, precisa de um processo chamado metamorfose, uma transformação de dentro para fora! Do mesmo modo o ser humano necessita passar por este processo de transformação em seu eu interior e querer se tornar livre, porque a verdadeira liberdade só encontramos dentro de nós no Espírito. Só é borboleta quem já foi lagarta, é deixar o que já é morto para trás e buscar ter asas para voar para a verdadeira liberdade, mas para que isso aconteça, a consciência tem que ter autoridade em si mesma e decidir passar por essa metamoforse dentro dela, deixando a carne que morre, pois diferente da borboleta, sabemos que um dia vamos morrer e que a carne não terá serventia alguma, pois ela já nasce com um prazo de validade e depois de vencida o que esperar dela? Só o cheiro mal que irá vir, e se a consciência não se desprender da carne, vazio eterno sem fim.

Por Jeane Reis