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Cisternas rotas

Cisterna vem do “hebraico” bor”, lugar cavado, poço. Era um lugar onde era guardada água potável, reservatórios cobertos escavados na terra ou na rocha, para onde escorria o excesso das águas das chuvas e guardadas para serem usadas no período da seca. Uma cisterna seca e abandonada podia ser usada como cárcere. Já cisternas rotas eram cisternas rachadas, que não guardavam a água e também não a mantinham limpa. Pois bem, sanada a curiosidade sobre o termo cisternas/cisternas rotas, voltemo-nos a analogia que compara as consciências a cisternas rotas. Deus através de Jeremias diz que seu povo comete duas maldades: deixam o manancial de águas vivas e cavam cisternas rotas que não retém as águas. As consciências deixam a fonte de onde jorra as águas purificadoras, deixam o manancial, a nascente abundante que nunca seca, de águas límpidas e que saciam a sede para armazenar em si o caos, a destruição, as doenças que consomem suas almas. E nessa comparação vemos que não são algumas consciências que deixam o manancial de águas vivas, mas sim o mundo inteiro, todos abandonam a sabedoria do Criador que nos guia ao espírito e buscam a sabedoria desse mundo, sabedoria que não levará a lugar algum, todos cavam suas covas e se amarram em suas forcas da cegueira. Essa sabedoria é a cisterna rota onde a consciência passa sede do espírito e acaba padecendo por deixar a vida. Por isso devemos saber discernir as coisas do mundo e as coisas que vem do céu, nos analisar profundamente para enxergarmos onde estamos e de qual água estamos bebendo, se do manancial de águas vivas ou de cisternas rotas, estamos sendo saciados ou continuamos sedentos? Então busquemos nos saciar desse manancial que há dentro de cada um de nós, Ele é a fonte inesgotável, só assim poderemos nos banhar em Suas águas eternas, as águas do Senhor!!!

Somando nossas luzes

Por Luiz e Loir