Essa é uma forma de interação e dinâmica de cunho psicológico bastante conhecida, em que o próprio indivíduo se avalia em um todo e verbaliza, através da escrita, conselhos para si mesmo acerca de suas ações. Nessa interação, revisita o tempo vivido, os fatos e acontecimentos que marcaram os momentos de sua até então existência e nisso, pondera e considera acerca das ações e decisões tomadas, mas, contudo, porém, todavia, o tempo não volta e o que foi feito, foi feito. Sendo assim, o tempo passado, a vivência, deve servir como propulsão para a mudança a se fazer e não como motivo de lamentos, afinal tudo serve de lição, dizer que deveria ter feito assim ou assado, não mudará em nada a sua realidade atual, mas trará a devida ciência do que não fazer, embora a grande maioria acabe por repetir o erro.

Vejo que em outra variante desta, de mim para mim mesmo, é um exercício de autoanálise sincera, pois se em relação a minha própria consciência eu não for extremamente verdadeira, mediante ao que rege o propósito de Deus, à que ou com quem o serei? Foi nos dito “ama-te a ti mesmo…”, tal ação requer de mim um monólogo fluente com minha própria consciência, enxergar e reconhecer meus erros, buscar a correção e o aconselhamento no senhor. Aprender e praticar o ato de que a única voz a ser ouvida é a Sua voz, para que de fato esse “amar-me” seja completo e assim minha consciência tenha a vida!

Por Lo Xavier