Estado de dependente, de sujeição, de subordinação, falta de autonomia, maturidade, independência. Necessidade física ou psicológica, dependente que não pode viver sem algo ou alguém, que tem necessidade absoluta, que não dispõe de recursos próprios, dependente de outrem. Terrível uma consciência ser dependente e não se resolver sozinha, mas terceirizar os seus desejos, terrível uma consciência ser dependente de drogas químicas, eletrônicas ou do álcool, ou como dito, terceirizar os seus desejos carnais e ficar nas mãos dos outros. Normalmente as consciências são reféns da sua própria carne, é a criação tendo domínio sobre o que produz, que no caso do ser humano deveria ser o contrário, pois no caso do ser humano é a consciência que raciocina. O que tem mais valor, a criação ou o que ela produz? Por exemplo: o que vale mais, a caneta ou a escrita? É lógico que sem a caneta não temos a escrita, mas quem compraria uma caneta que não escreve? É lógico também que sem o pé do milho não teríamos a espiga, mas qual é o mais importante, o milho ou o pé do milho? O milho que nos alimenta ou o pé do milho? No caso do ser humano, o que sustenta Deus, o ser humano ou a consciência que o ser humano produz? Assim como um agricultor visa os frutos que a sua lavoura produz, Deus visa as consciências que sua criação humana produz, as consciências devem sustentar o Espírito de Deus e não a carne como criação. Você já viu algum fruto sustentando o pé que o produziu? Quem já viu uma laranjeira chupando a laranja? Pois é, o ser humano, como um pé de erva, usufrui do próprio produto que produz e foi assim que o ser humano comeu o fruto proibido que pertence a Deus. E o que vai acontecer com a consciência humana por esse erro de função? Uma hora o pó volta ao pó como era, como está escrito, o Espírito volta a Deus que o deu e a consciência vai sobrar na eternidade, pois nem voltou com o Espírito a Deus e nem ficou com a carne que morreu e cairá no vazio eterno sem volta.

Hoje é o dia de vermos isto e corrigir este erro de função, como está escrito: lembra-te de onde caíste e volta a praticar as primeiras obras, se não brevemente virei a ti e tirarei do seu lugar o seu castiçal, que é a tua consciência. Lembrando sempre que estamos dentro de um propósito e que esse propósito é de Deus e não de cada um de nós. Nós vemos todas as consciências andando por vontades próprias da carne e nenhuma se atenta para o propósito da vida, enquanto o Espírito estiver dando vida a carne tudo bem, mas e quando o Espírito voltar a Deus e a carne morrer, o que será da consciência? Ela não terá mais um corpo para manifestar, pois o corpo que se manifestava por ela morreu e ela não se ligou no corpo eterno dela, que seria o Espírito de Deus. Nasceu neste mundo, viveu neste mundo e foi inútil como criação e de quebra jogou a consciência que produziu no vazio eterno. Isto está bom para você?