É uma expressão corriqueira, habitual e casual usada quando queremos saber a continuidade de algo que esteja relacionado ao contexto do momento ou não, onde se aborda um fato, podendo ser uma conversa, uma história, etc. A palavra “depois” é um advérbio de tempo que significa: mais tarde; em tempo posterior, adiante, etc. Ao realizarmos uma ação sempre nos perguntamos: e depois? Ao contarmos sobre algum fato ou história, logo o interlocutor nos interpela com: e depois? Na maioria das vezes nos preocupamos e pensamos no “e depois”, salvo as situações em que agimos por impulso. A expressão “e depois” nos remete ao fato de que para tudo que fizermos haverão consequências, por isso a necessidade de usarmos uma das funções da nossa consciência, o raciocínio, no intuito de pesarmos os prós e contras, para que saibamos exatamente ao que incorre nossas decisões. E essa ação deve ou deveria ser manifestada também, e principalmente em relação ao “e depois” desse tempo, dessa fase consciente do propósito de Deus ao qual estamos inseridos.
Logicamente que na vivência carnal diária levantamos hipóteses, mas diante do propósito de Deus temos certezas. Então diante de tal prerrogativa devemos analisar dois pontos: primeiro é o que fazer com o conhecimento adquirido do propósito de Deus; segundo é o “e depois?”. Certamente que ao nos tornarmos cientes do real propósito de Deus não podemos simplesmente guardá-lo em um potinho como torrões de açúcar e sorver dele só quando queremos adoçar o amargor da vivência. Sim, a verdade por mais que doa traz doçura à alma! É preciso saboreá-la por inteiro porque o ” e depois” se faz de agoras”. O propósito de Deus nos dá explicitamente a certeza do “e depois” de nossas próprias consciências e o que o define é justamente nossas ações ou a falta delas! Quanto a mim, cabe ponderar sobre como estou construindo o “e depois” para minha consciência, pois a resposta está na certeza que o propósito de Deus me dá!!! E quando chegar o fim só haverá o “e depois”!
Por Lo Xavier