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Ah! Se todos vivessem a verdade!

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Ah! Se todos vivessem a verdade, que maravilha seria o viver! Apesar da frase que intitula esse breve texto estar no plural, quero aqui abordá-la em sua singularidade! Sim, pois “todos” é um somatório de cada um, um conjunto formado por todas as consciências, que constroem o todo…e nesta singularidade é preciso ressaltar o encontro com a verdade, mas não só de saber ou o encanto primeiro onde o sentimento provocado na consciência é a sensação de estar sendo limpa, de se completar, de enxergar nitidamente tudo ao redor, bem como em si. Se todos vivessem a verdade começa no meu eu! E a prática da verdade envolve o conhecimento de meu campo de batalha, ou seja, minha consciência. É nela que a verdade deve prevalecer (um tanto quanto óbvio né? Porém necessário dizê-lo). É a verdade se contrapondo com o que há em mim, desnudando, elucidando. É preciso reafirmar todo o tempo que sou a consciência e lembrar que o engano à adentra por qualquer fresta e não me deixar enganar, pois há um trabalho a ser feito, deixá-la sólida, firme na rocha. E nessa missão o costume é um fator de risco, uma armadilha do engano, pois traz a consciência para uma zona de conforto de onde acredita já estar pronta para a colheita passando então a analisar fora, nos outros e não dentro de si.

A pregação frequente a boca é para a redenção do outro enquanto que em si os muros continuam firmes, em pé. Paulo nos alerta: ” não são os que sabem”, e vou acrescentar os que ouvem, escrevem, poetizam, admiram, enfim… “são os que praticam.” E a prática parte de ações, tem a direção certa, um começo e um fim estabelecido pelo propósito de Deus, a verdade! Se todos vivessem a verdade não haveriam enganos e consequentemente as circunstâncias adversas provocadas por ele: dissensões, luxúria, retaliações…e tantas outras ramificações próprias da mentira. Lembrar que de maneira nenhuma a palavra traz acomodação, no sentido de que tudo já está consumado, mas mostra que há batalhas a serem travadas onde é preciso morrer para viver, que há verbos à serem conjugados em sua totalidade. A singularidade está em: primeiro em mim, a partir de mim, para que haja a pluralidade.

Por Lo Xavier