Os olhos que desejam ver do outro lado não pode se limitar, têm que quebrar as barreiras para que novos horizontes possa por si mesmo enxergar. Realmente é um desbravar dentro da própria consciência, ela passa a se conhecer verdadeiramente dentro dela mesma, por isso este confinamento interno para que tenhamos a percepção do que temos que fazer para que Cristo venha por nossa consciência nascer. Isto consiste em tapar as brechas, plantando a vida nos vãos que nascem a dor, como diz uma canção, visto que o Espírito é a semente da vida que faz florir os corações, também é muito necessário fechar as janelas que avistam o lado de fora e abrir a porta do entendimento que está aqui do lado de dentro, para que ao abrir, enxerguemos o caminho da glória. A cada trecho dessa trajetória o entendimento mais se aflora, ao passo que a caminhada se torna constante, por isso devemos buscar, nos elevar a todo instante, mantendo sempre nossa candeia acesa com o óleo da vida para que jamais desfaleçamos e nem nos percamos do caminho da vida.
O natural da consciência é raciocinar e enxergar todas as coisas, e tudo que se mostra em seu raio de ação fica gravado, armazenado, por isso que firmar os olhos no Espírito faz expandir da maneira correta o interno da consciência, com a singela força da ação da luz da vida, e tudo depende da busca de cada um, de nos aprofundarmos, de querermos enxergar coisas novas, por isso devemos estimular o raciocínio, destravar esse órgão, pois só por ele temos o poder de sairmos do lugar e não ficarmos ao chão, porque quando os olhos buscam o saber, o seu desenvolvimento é notório em seu próprio coração. Fazendo assim enxergaremos muito mais além do que alguns anos de mera ilusão, porque quando se está preso só se vê miragens e não enxerga nada concreto, lúcido, mas cria devaneios, mas quando se compreende cada passo que se dá e tem a exata visão, abrangemos muito o conhecimento da verdade, e a prática passa ser constante no próprio coração. Somando nossas luzes
Por Ítalo e Lauro