O sorriso
Seu disfarce
Falta brilho
Falta enlace
Uniu-se ao pó
Deu-se nó
Que dó
És só
A noite umedece
Se entristece
O peito falece
Seu imo empobrece
Amanhece
E nada acontece
Seu sorriso não tece
E o inverno em si cresce
Abaixo de zero
Continua incerto
O amor mora perto
Qual é seu endereço ao certo?
Nada descobre
A si mesmo encobre
Tenta ser forte
Quiçá vença a morte
A face estampa
A fase da lama
O olhar derrama
A gota que inflama
Que infla
De rancor
De tristeza
E de dor
Fica sem cor
E também sem sabor
Quanto desamor
Patricia C.