Há todo um processo para que nos tornemos um fruto deleitoso, que causa prazer aos olhos de Deus, por isso há a necessidade de trabalhar nossa consciência em todo o tempo, a começar limpando-a de todas as pragas e ervas daninhas, que por tempo tomou conta desta terra. Um fruto para ser consumido não basta ser bonito só por fora, mas o interior deve estar excelente, com qualidade para ser consumido, assim deve ser nossa consciência, deve ser totalmente vistosa para que o Espírito de Deus habite nela. Um fruto quando escolhido é avaliado a forma como se apresenta, assim também é a nossa consciência, precisamos nos apresentar satisfatórios ao dono desta lavoura humana, o qual é Deus. Ninguém nunca escolhe um fruto podre, o nosso Criador merece os melhores frutos, pois plantou com muito amor e carinho, mas qual consciência se faz um fruto deleitoso a Deus? Aquela que anda segundo o espírito! Mas onde estão? Não se vê frutos bons! Estão estagnados no engano, enraizados em suas ignorâncias, perdidos em suas fraquezas, onde não há luz e as trevas dominam! São dominados por não enxergarem o óbvio, e raciocinarem a verdade, preferem viver de ilusões e mentiras de contos e fábulas, sendo assim considerados como uma plantação que não vingou.
O quadro é triste, a lavoura pereceu e o que eu posso fazer por Deus aqui? O único poder que tenho é cuidar com zelo do meu fruto, para que seja deleitoso aos olhos de Deus, pois esta é a questão, cuidar de mim mesma para que eu me encontre do outro lado da vida eterna e para que a minha alma não pereça preciso mudar o meu interno senão só restará o inferno e a dor do desassossego eterno, quão triste seria o luto por perder a vida por toda eternidade? Acontece que as consciências cuidam muito da vida dos outros e sentam em cima do rabo, como diz um ditado, mas eu “consciência,” devo cuidar de mim mesma para que eu não me perca do caminho da vida, também fui encontrada na mesma situação que todos, e imprópria para o consumo de Deus, por isso a lei é clara, sede santo porque eu sou santo. Devemos nos banhar para podermos nos unir ao puro, passar pela fornalha para nos tornarmos mais fortes, encarar a mentira para mostrar o quão somos verdadeiros, pois não adianta forçar uma vivência que não existe, fantasiar um caminho que não anda dentro dele, temos que ser realistas com nós mesmos, encarar a realidade, ficar cara a cara com o nosso reflexo, sem rodeios, sem máscaras, sem brincadeiras, mas enxergarmos o que realmente somos, assim sendo verdadeiros poderemos trabalhar o nosso próprio fruto para este servir a Deus com verdades e não no faz de contas.
Por todos os irmãos