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Instrumento nas mãos do céu

A vulgaridade do coração vem de uma relação aberta com a mentira conveniente, onde seus pensamentos são correntes malignas que o prendem ao desrespeito, desprazer, desamor, só enxergando o próprio umbigo e a vida despreza, não dando valor. Ninguém pensa na vida eterna do Espírito e muito menos busca saber como chegar a ela, tudo que as consciências querem e buscam são as coisas deste mundo para satisfazerem suas carnes, e a vida sempre só, esperando que o peito se abra para ela, é o Senhor quem deve guiar cada passo, cada ação, pois ele quem nos conduz no caminho da salvação. Só aprendemos a andar com a vida, se andarmos pelo espírito de Deus, pois a vida é própria dele, mas somente o querer da consciência a levará a trilhar o caminho da vida eterna, não há como impor isto, tem que ser de coração.

A consciência que o ser humano produz é tão valiosa que Deus criou todo este universo só por causa desta consciência, pois é nela que será gestado o filho da vida, mas quem enxerga sua grandeza? É preciso espelhar-se e deixar a brisa soar, pois os ventos que trazem a esperança são os mesmos que levam as dores para longe daqueles que buscam ter paz. Se até o simples bater das asas dos pássaros já mostram a liberdade da vida, imagine então a consciência manifestando a Cristo? A batucada do tamborim espiritual chega e traz compasso ao descompassado coração! Só o alimento forte que sustém as consciências famintas, é o maná celeste que satisfaz o estômago da alma, transborda a paz no peito que palpita a alegria infinita, e a preenche com a sua calmaria. Antes meus olhos eram cegos, vivia na escuridão, hoje enxergo a verdade que me conduz a salvação, escuto o som das águas, invadem meu coração, gotejar puro, lava e leva todo mal e desolação. A vida é tão requintada e tão simples ao mesmo tempo que ela chega em silêncio e se apresenta pela sabedoria, para chegarmos a ela precisamos nos lapidar, e levar esta verdade a todos os corações contritos, por isso, oh! Senhor, molde minha língua como uma chave para abrir os corações dos cegos, ou afia-me para penetrar os corações dos mortos e vivificá-los, apenas peço para que me use para ser Seu, tornando-me instrumento nas mãos do céu.

Por todos os irmãos