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Lavei as minhas mãos II

As minhas mãos eram sujas, e quanto mais eu lavava, mais sujas ficavam, eu andava segurando as minhas mãos no engano e me permitia ser enganada. Para o meu ego, era prazeroso ouvir o que queria ouvir e eu estendia as minhas mãos para cima como um ato de agradecimento a Deus, mas de nada valia esse meu ato, pois estava impregnado em mim uma sujeira que dependia somente de mim para me limpar. Hoje lavo as minhas mãos, e ando em um caminho que não tem como eu ser enganada novamente, eu lavei e continuo lavando o elo que não sabia que era primordial para abrir os olhos do entendimento, e a sujeira que estava alastrada em minha consciência já não permito suja-la mais, peço sabedoria a Deus para que eu faça sua obra com ordem e decência, e que a minha consciência esteja limpa para que seu espírito se manifeste em mim. Eu lavei as minhas mãos e gostaria que muitos tirassem de si a lama que eles mesmos se permitiram e permitem se sujarem. Eu não posso decidir por ninguém, as escolhas são individuais, e cada um prestará conta de si mesmo. Limpei-me de mim mesma, me encontrava no mais profundo lamaçal, e eu não sabia como sair daquele buraco que eu mesma me permitia estar. O que passou não tem como voltar atrás, só sei que hoje as minhas mãos estão limpas, pois o que eu enxergo não tem lugar para sujeiras.

Por Jeane Reis