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Me fecharam a porta

Um campo amplo verdejante cheirando a jasmim, um lugar tão perfeito onde não se acha o fim, um cenário tão natural onde se ouvia o som afinado dos pássaros voando e lindas borboletas pousantes em lavandas com suave perfume e no meio do campo um balanço como enfeite ao lado de algumas flores neste imenso jardim. De um lado os olhos da humildade contemplando este cenário tão lindo que em cada detalhe avistado sentia um suspiro profundo no peito, enquanto lá no profundo da alma o palpitar da vida convidava a quem quisesse contemplar a porção deste sentimento lindo. Porém, ao ver os olhos altivos da humanidade tão mesquinha, onde todos são ocupados demais para verem o valor que tem a simplicidade da vida.

A soberba de seus lábios cortantes fazem a vida sangrar em cada esquina, vaidades transparentes em suas becas que revestem um corpo sem brilho e sem vida, pobres de espírito pintam em seus lábios sorrisos falsos e em seus olhos choram a dor do desespero. Oh! Desprezíveis almas famintas, um Pai tão rico e buscam se alimentar de bolotas de porcos, cujo, as moscas pousam com um odor de queimar as narinas, enquanto a porta da vida se abre e a luz da vida se põe a reluzir e o Senhor da vida acena até o último suspiro, mas os loucos o desprezam e o fecham dentro de seus peitos sombrios. Ah! Se soubessem a tristeza de Deus, jamais deixariam ir embora a paz de toda eternidade, pena eterna sentirá todo aquele que troca o amor de se entregar a vida por perder a capacidade de abrir-se a voz da razão que no peito grita.

Por Milena Gomes