Pincel na mão, aquarela, várias cores e o pintor aquarelando na sua tela. Ele pintou este mundo com os seus animais, suas florestas, suas montanhas, o mar com os seus peixes e por fim pintou sua obra prima, você, com muito amor, mas você cresceu e borrou a obra do seu pintor. Jogou tintas mortas, sombrias sobre o seu quadro. Quando o autor da obra ver o que você fez com o seu quadro, jogará o quadro da sua vida fora, e pintará outro quadro no lugar. Você não soube avaliar a obra prima que Deus te fez, e a sujou com o seu sangue, derramou as suas sujeiras sobre o quadro que Deus te pintou. Ele rasgará a página da sua história e você não fará parte do livro da vida. Não seguiu o script que Deus escreveu, e você mesma manchou a sua história. Já estava tudo escrito, o cenário montado, mas a protagonista não obedeceu o diretor da obra.

Você saiu do projeto do seu Criador, e reescreveu a sua própria história, agora resta esperar pelo desfecho da sua trama. Você sabe que na sua história a morte está no final, e não caberá: felizes para sempre! O vilão roubou a tua cena e a mocinha ficará sozinha no final, que pena! Nunca mais se ouvirá as canções dos teus céus, mas só as canções fúnebres do teu inferno. Apagou a luz, apagou o brilho das cores vivas que o teu Criador pintou. As tuas canções se tornaram góticas, mortas, fúnebres, pois você deixou a luz para dar lugar às trevas, deixou o brilho, para dar lugar ao fosco, deixou as cores vivas para dar lugar as cores mortas. O que posso ainda falar a ti? Saiu das mãos de Deus e se entregou nas mãos do lopreu. Não tenho mais nada a falar-te.

Por O teu espírito diz