É muito prazeroso quando nós escrevemos um texto e outra consciência tem prazer nele, o prazer do entendimento, o prazer da palavra, pois nós dizemos que a palavra é o órgão genital de Deus e que o raciocínio é o órgão genital da consciência, e o entendimento é o gozo dessa relação, tanto para quem fala quanto para quem ouve, mas quando a gente fala, fala e fala e percebe que não está tendo entendimento não dá prazer. Ter o prazer sozinho num raciocínio é o mesmo que ter o prazer sozinho numa relação, quebra o galho, mas é frustrante, pois dentro de uma coabitação deve-se ter as duas partes para o prazer ser completo. Deus já fez assim para ser assim, senão, não há procriação carnal e nem espiritual, mas não vemos nenhuma consciência coabitando ou querendo coabitar com Deus, as consciências só têm prazeres com a carne, mas são prazeres frustrantes, pois a carne é uma existência morta, seria o mesmo que coabitar com um boneco ou uma boneca inflável, parece bom, mas é frustrante. Prazer completo e real seria a consciência coabitar com o Espírito de Deus, mas como as consciências não tem esta experiência, fica só com estes sentimentos frustrantes da carne. Por isso eu jamais imaginei que uma consciência que chegasse ao sentimento do Espírito, voltasse a ter prazeres na carne, pois ela estaria voltando atrás, como se diz da consciência de Sansão, que o Espírito saiu dele, sem que ele percebesse.
Eu acredito até que foi um sentimento psicológico da consciência, como se alguém quisesse muito uma coisa e forjasse o sentimento, mas na hora do vamos ver, ela cai para o lado de onde está ligada. Uma mulher pode até ter prazer numa relação de coabitação, mas para ela se engravidar é preciso estar dentro das leis da procriação, senão, vai ficar só no prazer da coabitação, e toda mulher que é estéril e não gera filhos é frustrada. No Espírito não existe esterilidade, mas existe o fator psicológico, isto é, a consciência deve estar de fato preparada psicologicamente para gerar o filho de Deus, senão, a gravidez será também psicológica, isto é, ela estará gerando vento e não o Espírito. São tantos os fatores que levam uma consciência cometer loucuras no entendimento, que elas nem percebem as loucuras que cometem, um dos erros mais graves que as consciências cometem contra o entendimento é a falta de percepção, outro, como Paulo disse, são elas não distinguirem o que é espiritual e o que é carnal, pior ainda são aquelas consciências que se dizem espirituais e só vão atrás das coisas da carne. O ponto mais importante de uma coabitação não é o prazer, propriamente dito, mas a concepção, pois a mulher pode ter o prazer, e ser frustrada por não poder ter filhos, o ponto máximo e principal de relação entre casais é o filho, ele é o fruto da relação. No Espírito, o filho é que liga a consciência a Deus, fora que a vida eterna da consciência está no filho de Deus, se a consciência não gerar o filho de Deus nela, cairá no vazio eterno sem volta. Entendeu a importância da relação da consciência com Deus e o seu efeito?
Por O teu espírito diz