O quão importante e essencial é nos reconhecer de verdade, colocar cada peça no seu devido lugar, olhar-se no próprio espelho para ver quem somos e trabalhar nossa consciência. O primeiro passo é termos ciência que somos a consciência, devemos nos reconhecer e ver o nosso valor, pois dentre todas as criações que Deus criou, o ser humano é uma das mais complexas, e ele produz a consciência que a torna mais complexa ainda, pois se trata de um fruto natural, porém, a consciência é o que dá valor a tudo que existe e sem consciência, nada tem valor de ser, pois é ela que manifesta tudo que existe. Nem Deus tem valor sem a consciência, o seu espírito e a consciência são a simetria perfeita, um não é sem o outro, pois de que adianta ter uma existência sem a consciência dela ou ter consciência de alguma coisa e não ter essa coisa? Por isso um não é sem o outro.
Para reconhecer-se exige um tempo, uma análise cautelosa, um bom conhecimento de si mesmo e depende de cada consciência querer isso para si, se dedicar, não ter medo de se reconhecer, de ver o que tem dentro de si e mergulhar no seu profundo para enxergar a si mesma, precisa quebrar barreiras internas, tirar as escamas da carne por completo, para que possa enxergar novos horizontes, muito além desse muro de lamentações carnais. É lá em nosso mais profundo que encontramos todos os tesouros da vida, a fonte da água mais pura e cristalina que nos lava para o bem de Deus e nosso bem eterno. O primeiro passo para purificação é o querer, enquanto não quisermos nos purificar permaneceremos no mesmo lugar, com as mesmas impurezas, e o pior, nos sujaremos cada vez mais, e já sabemos que para o senhor desejar nossa consciência não pode ter nenhuma impureza, nada da matéria, precisa tornar-se alma, totalmente pura para o espírito habitar. Não podemos tratar o celeste com desdém, devemos fazer de tudo para a habitação dele em nós, pois sua existência é pura e santa, por isso nossa consciência deve se purificar, tornando-se alma e só assim seremos templo santo para o senhor da vida morar.
Somando nossas luzes
Por Arthur e Michele