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Refém dos meus atos

Tornei refém de mim, de minhas escolhas, de meus desejos, todos são assim, mas apenas escolhem não enxergar. Passos incertos, destinos escuros, rastros coesos designam para um caminho reto, quem mesmo preso a si conseguiria encontrar a liberdade? A liberdade já está dentro de ti, mas foi você mesma que se prendeu a esta existência efêmera, que só te acorrenta e te prende aos desejos dela, uma prisão sem grades a qual enlouquece a alma que mesmo acordada não reage as batidas da vida em sua porta fechada. Abrir-me-ei ao amor para que adentre minha alma, tomarei do cálice do arrependimento para libertar-me de toda dor que minhas mãos me causaram. Acordei no tempo oportuno, levantei-me para a vida e hoje ando no caminho da justiça, me liguei ao meu Senhor e fiz dele a minha sorte e sei que não passarei mais pela morte, pois hoje eu sou e amanhã serei eternamente alma vivente, minha luz é incandescente, sou lâmpada acesa e farol para meus pés.

A consciência dorme um sono profundo, escrava dos seus desejos e sentimentos, se tornando refém de todo este sistema, não conseguindo enxergar a saída para todo este caos. Contudo, cabe a mim não me fadar a tal destino imposto a mim mesma por minhas mãos, por pés que andaram errantes, mas que encontraram o prumo. Sigo com os olhos abertos e fitos na estrela guia, o espírito da vida que habita em mim, pois ele é o meu dia, fora dele tudo é ilusão, tropeço e prisão. Cada ato feito tem uma consequência, podemos enxergar o que esse ato pode ocasionar em cada um de nós, pois o certo é certo, e o errado é errado, não tem meio termo, pois quando decidimos fazer qualquer coisa temos que raciocinar sempre, pois depois de feito não tem como voltar atrás. Por isso que o propósito de Deus tem que ser enxergado dentro de nós, para que nossos atos sejam em prol da vida, e não sermos reféns da morte. Todos os nossos atos e procedimentos devem ser bem vistos em todo tempo, para que não cometamos nenhuma loucura contra si mesmo, pois se não raciocinamos, naturalmente ficaremos reféns de nossos próprios devaneios. Por isso devo estar atenta a tudo para que nada deste mundo venha me desviar do caminho da vida, caminho este de retidão que no final me trará a salvação, pagaremos por cada ato cometido e não podemos errar. O sábio tem como guia o espírito e o tolo guia a si mesmo, o raciocínio é a luz que ilumina o caminho reto, não precisamos ter pressa, mas sim cautela, pois qualquer passo em falso te levará a cair em um abismo sem fim.

Por todos os irmãos