Renunciar é abrir mão, é dizer não a vontade de dizer sim, é se esvaziar de tudo, é rejeitar, é abdicar! Renúncia é entrega, é colocar-se disposto a cumprir com o objetivo almejado. Renúncia é sem dúvida alguma, cura! Estamos dentro de um propósito que requer a renúncia, pois como declarou João, o batista: “convém que Cristo cresça e que eu diminua!” E para que Cristo seja absoluto em nossas consciências é necessário agirmos racionalmente, pesando e fazendo escolhas ponderadas no intuito de cumprir em nós com o propósito de Deus. Renunciar é negar a si mesmo e seguir a Cristo (espírito), como admoestou nosso irmão Jesus. Muitas vezes precisamos renunciar para termos paz! Precisamos e necessitamos substituir algumas coisas pela nossa própria saúde mental. Sabemos que a carne não nos faz bem nenhum, porém, não conseguimos nos ligar no espírito se continuamos ligados a carne. Obviamente que é um processo gradativo, porém, são seres distintos um do outro.
A eternidade é um fato, e depende das nossas atitudes onde iremos passá-la, se nossas ligações forem mundanas, infelizmente teremos uma eternidade vazia, se forem espirituais teremos uma eternidade com o Senhor, porém, precisamos renunciar a carne, devemos renunciar este mundo por completo para finalmente termos paz! Em nós há de ser mais forte o querer e o realizar do que tudo o que o engano possa nos oferecer, a fim de completar a boa obra em nossas consciências. Logicamente que, sabedores que somos do propósito de Deus temos a ciência de que a renúncia começa quando rejeitamos a nós mesmos, quando repelimos o velho homem, quando nos despimos das velhas vestes, quando entendemos que renunciar faz parte de um exercício diário, pois é o nosso sacrifício vivo que agrada a Deus. Nosso amado irmão Paulo nos admoestou para que andemos pelo espírito a fim de que não satisfaçamos os desejos da carne. Andar pelo espírito é obedecer e cumprir com os preceitos de Deus!
Somando nossas luzes
Por Arthur e Loir