Quantas asneiras saem da nossa boca sem ao menos sentirmos, palavras que entristecem o coração, palavras que chateiam a si e a quem ouviu, palavras que causam desgosto na alma, mas tudo acontece para enxergarmos como ainda somos, é para vermos o que ainda sentimos e ainda o que tem lá dentro, é bom acontecer as coisas e melhor ainda é quando nos vemos, pois a dor da verdade vista faz a consciência se arrepender do ato e luta a partir do enxergar contra aquilo, se realmente sente a verdade dentro do coração, a consciência sentirá a dor do próprio erro, o peso da palavra que recaiu sobre si, agora falo o que diz o coração, mas depois não lamento mais pelo ocorrido, é atentar-se daqui para frente e não deixar o inimigo falar por si, pois esta boca é quem precisa ser fechada para que nada da carne se levante contra o senhor, é esse mal que deve emudecer-se para que palavras frívolas não saiam mais da nossa boca para machucar.
É Deus quem coloca em mim os bons sentimentos para eu enxergar a mim mesma, é como um tapa na cara para dizer: acorda para realidade da verdade, olhei-me no espelho e vi a verdade me olhando como quem diz: viu agora? Eu disse, vi sim, e perguntei, esta sou eu? A verdade respondeu, sim! Esta é você, e pensei, às vezes é preciso os tapas que Deus nos dá, pois é para o nosso bem. Aqui deixo escrito que o meu coração se agrada das correções do Senhor, mesmo sendo pequenas, sinto suas mãos direcionando minha consciência a fazer a sua vontade, mesmo aos tapas e sentindo a dor do meu erro, dou glória a Deus por me exortar no seu caminho, pois naquele momento pude ver a malícia do mal e com olhos da verdade me vi tropeçar, mas o remédio da vida tomei, me banhei das águas vivas do céu e Deus me chamou atenção me corrigindo da minha falha. Eu estou aqui senhor, não para contender contigo, mas para aceitar as suas ordenanças e caminhar sobre as suas palavras.
Por Maria Lúcia