Algo físico ou mental que incita a consciência a raciocinar ou agir. Algo externo ou interno que chama a atenção da consciência em suas ações, tanto no querer como no não querer, vai depender no que a consciência é estimulada. No meu caso, desde criança, a morte me chamou atenção para buscar a razão da vida, mesmo no meu inconsciente, a minha consciência despontou para complexidade da minha existência, como quem diz: o meu corpo é muito complexo para eu ser obra do acaso, pois não tem como o acaso, do nada, criar um corpo tão complexo como o meu. É óbvio que não tem como aceitar ser obra do acaso, pois seria muito irracionalidade da minha parte, e foi por este caminho que eu entrei e cheguei à conclusão da razão da existência humana. De imediato vi que tenho um Criador, e se tenho um Criador, mais óbvio ainda que houve um motivo para Ele ter me criado, pois de que outra forma se cria. Enxerguei também que um criador nunca visa a sua criação em si, mas sim o que a sua criação produz, e por reflexões profundas eu vi que todo ser humano produz em comum a consciência, e obviamente fui atrás de descobrir, ou conceituar o que é a consciência, e cheguei a conclusões profundas como; a consciência é um manifestador de existência. O mais interessante ainda é que sem consciência nada é ou não tem importância de ser, e fora de a consciência atuar como um espelho, que reflete todas as coisas que se manifestam a ela, são poderes da consciência pensar, raciocinar, formar ideias, ponderar e agir.
A consciência trata-se de uma grandeza que pode até manifestar toda a existência de Deus. Jesus chegou a dizer: o reino de Deus não vem com aparência exterior e nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali, mas o reino de Deus está dentro de vós, e como que o reino de Deus caberia dentro do nosso corpo carnal? É óbvio que Jesus está se referindo aqui às nossas consciências. Eu até costumo dizer que nós temos um infinito fora das nossas consciências e outro infinito dentro das nossas consciências. Na verdade, como eu sempre disse, a consciência é o outro lado do infinito, a consciência dividiu o infinito em duas eternidades, uma eternidade antes dela e outra depois dela, a consciência é um divisor de águas, antes e depois dela, uma eternidade no inconsciente e agora outra eternidade a nossa frente consciente. Alguém tem noção do que seja isto, temos uma eternidade a nossa frente consciente, eu não estou falando de um tempo efêmero, mas de uma eternidade, é óbvio que ninguém tem noção de uma eternidade, só sei que é eterno. Consciência nenhuma para e reflete sobre a razão da vida, no propósito de existir, são tão banais que só vão atrás daquilo que não tem vida, atrás daquilo que não é eterno, uma grandeza dessa nas mãos e um quer ser mais que o outro e ninguém é absolutamente nada.
Por O teu espírito diz