Vivemos em um mundo fictício de ilusões que dispersa os corações, carregados de lembranças e sonhos, e os momentos florescem como a dama-da-noite, belos e castos para qualquer um, mas logo murcham com o raiar do dia, tornando-se passado o que era incomum. Quando acordarão para a vida? Tudo aqui é tão igual quanto o dia que antecede hoje, mas todos se alimentam de suas futilidades, e colecionam momentos para preencherem seus vazios. As consciências só vão atrás de coisas fúteis, por isso não chegam ao conhecimento do propósito da vida, são muitos ais, muitas dores, e não há o que fazer, pois qual consciência que tem a humildade de admitir o seu erro e a honra de cumprir a lei do Senhor? As lamúrias desta vida deveriam fazer todos repensarem, pois, os tormentos deixam todos como réus, e o peso da balança já pesa e condena desde já atos dos indignos, levando em seus ombros o peso do vazio. Laços que te prendem, correntes que rangem, quem encontrará a liberdade nesta prisão?
A dependência emocional te faz escravo de um sentimento que quer te destruir, porém, é você quem o alimenta. Um dia o fim virá, e quem terá peito para enfrentar? A morte apavora as consciências que têm medo dela, pois estão ligadas no que morre e não na vida, não fazem da rocha suas bases, não firmam os pés na pedra já provada, o senhor, por isto a morte aponta o dedo! É preciso enxergar que o senhor desceu do céu, está dentro de nós pulsando nossos corações, e ao realizar o propósito de Deus, encontramos a paz que procurávamos e não achávamos, é lei, e não há como burlar. A verdadeira felicidade está em descobrir quem sou eu de verdade e me fazer uma criação útil ao propósito de existir, descobri que pedir ajuda não é vergonhoso, e sim o passo de ser transparente pela verdade, mas enquanto depositarmos a confiança nas pessoas erradas, a decepção será certa. Vital para a alma é desfrutar juntamente com a vida, eternamente, e entender, assim como eu entendi, que sou eu do meu lado e mais ninguém, mas dentro de mim tem um que me dá as mãos.
Por todos os irmãos