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Felicidade dos justos

Sorrir a felicidade no peito é se preencher da vida por inteiro, dar as mãos ao Autor da vida, andar com a paz no coração, sentir-se dentro do caminho prosseguindo em conhecer ao Senhor que te completa por inteiro. O peito aberto se borda dos pendentes do céu, traz consigo toda temperança, toda mansidão, sabedoria, alegria no teu olhar, da sua boca só profere conhecimento para preencher as almas inconstantes e vazias. Sorrindo a felicidade no peito é o mais nobre sentimento que se passa apenas no olhar, ele nos faz voar longe e sair desse chão, faz com que andemos ao lado da compreensão e passemos isto aos irmãos. Não há adjetivos, muito menos palavras que esboçam nossa felicidade de compreender o segredo da vida, de se inteirar do propósito do Criador todos os dias, de se fazer participante do conselho do Pai, de somar nossas luzes, de um estimular o outro no mesmo sentido para caminharmos firmes na mesma direção sem tropeçar.

Que possamos de fato nos ajudar e nos alinhar pelo mesmo objetivo, sabemos que isto depende exclusivamente de cada um, pois se trata de algo íntimo e individual que não tem como colocar as mãos, mas que precisamente este processo dentro de nós seja evolutivo para galgarmos o que de fato almejamos e buscamos. Por isso devemos estar atentos em todos os sentidos, para jamais nos corromper com nada desse mundo e vir à sujarmos nossa consciência. O trabalho que se faz em cada um é de extrema importância para nos tornar alma límpida para habitação do Senhor, e assim sorrimos a felicidade dos justos que cumpriram com o seu papel neste mundo e entraram na glória de Deus.

Por Ítalo Reis