Onde encontrar a paz se não dentro de mim mesmo? Ela é inerente à justiça, mas por qual justiça trarei à paz a mim mesmo? Pela justiça única e verdadeira, que é entregar a consciência pura ao espírito que já nos dá a vida, o vindo de Deus em nós. Neste mundo sou uma criação e tenho uma função, produzo a consciência e dentro do intento de Deus é ela que dará sequência com a vida, tendo assim a paz pela justiça concluída, manifestando o espírito por direito, se tornando uma célula viva para o aumento do corpo de Deus. Como realmente é, não tenho noção, mas é uma grandiosidade, pois se trata de uma outra dimensão, pois não tem como comparar com nada do que encontramos aqui, pois a paz que eu ouço do lado de fora não é capaz de preencher nenhuma alma, é uma paz mentirosa que precisa ser confirmada a toda hora. A paz é um estado absoluto e pleno que satisfaz a alma, por ela cumprir exatamente o que veio fazer aqui neste mundo, a paz que preenche todas as lacunas não deixando espaço para absolutamente nada que venha interferir, mas para alcançarmos esta paz verdadeira tem todo um caminho a ser passado pela nossa consciência, e tem dias que são de provas para ver justamente para que lado pende o nosso coração.

Porque a paz não é aparente, não é de momentos, mas ela se torna constante dentro daquele que faz seu papel com maestria e nunca deixa ser balançado por nada desse mundo, pois tudo que vem do lado de fora quer tirar a nossa concentração de realizar o propósito de Deus, e é aí que entra a percepção de enxergar as coisas, e saber colocar cada uma em seus respectivos lugares, para que andemos neste caminho trazendo um fardo leve e suave, sem deixar escapar o que temos de mais precioso, a vida, a qual nos fará eternos se formos diligentes em todo o tempo, aí com certeza sentiremos o que é paz e gozos inefáveis em nossa alma que não tem como explicar, é somente sentir e apreciar o que o Espírito tem a nos proporcionar.

Somando nossas luzes

Por Lauro e Ítalo