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Alma em sigilo

Sigilo, como conhecemos, é manter algo em segredo dos ouvidos, vistas ou do conhecimento de alguém, mas sua origem verdadeira vem do latim, que significa selo ou carimbo, que era uma forma usada por autoridades como reis para marcar, selar ou fechar documentos com seu anel sinete, mas em algumas regiões atualmente, esta forma ainda é usada para evitar violações de pessoas não autorizadas a informações de competência judicial. Dentro do propósito de Deus a criação humana foi selada principalmente para produzir a consciência, para que a mesma manifeste a existência e isso funcionou perfeitamente, como vemos, só que a existência que a consciência manifesta hoje é passageira e não tem vida própria como todos sabem e para que a consciência não se encontre vazia eternamente, é necessário conscientizar e manifestar o espírito, que assim como a consciência, também é eterno, este é o braço do Senhor, o Senhor justiça nossa, a porção da existência de Deus em nós, aquele que todos os profetas testificaram em suas épocas e hoje se revela a nós. Este é o segredo de Deus a todas as consciências, mas que ainda está encoberto pelas trevas da ignorância que não deixa a luz da vida raiar nos corações, mas a consciência que verdadeiramente é liberta pela verdade, procura ser enraizada cada vez mais pelo espírito e não fica em sigilo, guardando só para si a vida que também deve ser compartilhada as outras consciências a fazerem parte do aumento do corpo do Altíssimo e dentro disso o envolvimento da consciência com o espírito não se torna algo só ouvido, mas sentido por principalmente ser vivido.

Por Lauro Balbino

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