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Cúmplice do pecado!

A palavra cúmplice se refere a alguém que participa de pecados ou crimes com outras pessoas, ou seja, coautor, mancomunado, parceiro, participante, conivente, etc. Incentivar, aconselhar, compartilhar, consentir, provocar, elogiar o pecador, ocultar o pecado, silenciar e defender o malfeitor, são as várias maneiras de se tornar cúmplice do pecado. Ser conivente com o pecado, a primeira vista é extremamente confortável, pois não precisa se indispor com ninguém, não perde amizades, mas acaba por trazer o mal para si mesmo, por deixar de agir da maneira correta. Sabemos que o humano age em seu próprio favor e muitas vezes ou na maioria delas, torna-se cúmplice do erro alheio por conta de algum favorecimento, seja por sentimentos nutridos ou por algum ganho material. Não se opõe, não desaprova, e muitas vezes até estimula e encoraja, mas a exortação é para que “não sejamos cúmplices nas obras infrutíferas das trevas, antes, porém, devemos reprová-las”, pois ainda que nossas ações nos causem perdas momentâneas, estas certamente nos trarão ganhos futuros.

Ao falarmos de cumplicidade, a abordamos sempre no fato de compactuarmos com erros alheios, mas um outro aspecto e muito relevante é: e quanto a nós mesmos? Estamos compactuando e sendo coniventes com nossos erros? Estamos sendo autores e cúmplices de nossos pecados? Continuamos a ocultar nossos pecados nos defendendo de algo que explicitamente nos acusa na consciência? Lembrando que estamos dentro de um propósito, qual tem sido nossa própria conduta? A de hipócritas e acusadores de outrem ou temos nos espelhado verdadeiramente tirando a trave dos olhos e buscado diante de Deus a correção? Paulo nos exorta: “Examine-se, pois, a si mesmo…”, devemos sim admoestar outrem, mas principalmente a nós mesmos! A nossa cumplicidade deve estar embasada e fundamentada na verdade de Deus, parâmetro de nossa conduta, a fim de que alcancemos os céus!

Por Lo Xavier

Tema sugerido por Lucinha