Quando Israel era menino, eu o amei e do Egito chamei o meu filho. Israel é o espírito que nos dá a vida, é por ele que vivemos, nos movemos e existimos, e ao Egito que é este mundo Deus o enviou para as filhas dos Homens, que são as consciências, para gerarem esta semente, o filho da vida eterna até a estatura completa e voltar a Deus. Esta é uma das muitas parábolas não compreendidas, pois todos estão perdidos neste mundo sem saber o que vieram fazer, o porquê de estarem aqui, distorcem o entendimento e em cima do engano constroem vidas sem sentido, uma ilusão que terá fim logo ali a frente depois da morte e não haverá retorno, pois o tempo de buscar a razão da vida passou e se perdeu.
A lei de Deus é esta, que as nossas consciências andem segundo o espírito e não segundo a carne, pois somente com o espírito seguiremos para a próxima etapa da vida, é por isso que este mundo tem cor, tem vida, tem ação, é a mão da vida, é a vida que mantém a vitalidade de tudo que vive, é o espírito santo de Deus que é a base dos movimentos vívidos da Terra, por isso Deus o enviou a nós, para as nossas consciências buscarem nele o sentido de viver, mas este tornou-se desconhecido e é mortificado dentro dos corações, nem sequer veem seus pés, suas mãos, o seu corpo, o matam dia após dia sem verem ao menos a sua face, sua origem, sua descendência, mas em um dia qualquer Deus chamará o seu filho do Egito, mas e aí, o que será da minha consciência? Uma lei, dois caminhos e o livre arbítrio, sairei pelo caminho que andei, se pelo espírito, no céu, se pela carne, nos infernos e será terrivelmente triste um vazio eterno, e será pior para nós que dizemos conhecer a Deus, Seu propósito e o Seu espírito, a lei é de Deus e nela não há emendas ou misericórdia!
Por Maria Lúcia
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