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Em que eu posso ajudar?

Sinto sua voz embargada toda vez que você vai falar, parece que quer dizer algo a mais, mas este mais fica difícil de expressar. Estamos em um ponto dentro do caminho da vida, que todos nós devemos nos ajudar, pois o fiel da balança é preciso e aponta para o peso, que não temos necessidade de carregar. São as nossas consciências que devem se enxergar, se avaliar sem receio do que vão encontrar, pois não fazemos isto sozinhos, mas temos as mãos do Altíssimo para nos guiar, é Ele que nos põe de pé, e de pé permanecemos, mas com os olhos agora abaixados, sem aparências, rixas e altivez de um soberbo. Estes são os escombros encontrados e não podemos ficar debaixo deles, vamos sacudir a poeira e sair do meio do pó, beber da água da vida e com ela também se banhar, pois assim, até teremos as marcas, mas não as feridas que o tempo trata de curar.

Podemos compartilhar do que vemos de cada estação, paisagem e de onde queremos chegar dentro do caminho interno, a terra prometida que como filhos do reino iremos herdar. Hoje eu consigo compreender o que é ficar feliz de sentir a felicidade do outro, e de como é esboçar um sorriso em meio as cicatrizes estampadas no rosto, pois a verdadeira empatia não é uma expressão ou algo que se realiza com as mãos, mas ela só é autêntica pela verdade do coração. Ainda tenho muito que enxergar e me alinhar dentro deste caminho que percorro, e eu sei que Deus nunca vai desamparar um irmão pedindo socorro, pois estamos dentro do mesmo propósito, que é o caminho da vida, por isso as minhas mãos também estão estendidas da maneira correta, pois eu fui até Deus para perguntar; em que eu posso ajudar?

Por Lauro Balbino