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Entre telas!

Entre a minha tela consciência tenho a nítida visão do que devo fazer para que eu galge a minha salvação. Eu sei que não é nada fácil me espelhar de verdade, mas é necessário para meu coração, para que ele reveja todos os pontos necessários e jamais ande na contramão, pois a todo instante a vida me mostra como devo proceder, e é aí que entra o agir para que o novo venha de fato florir. Entre minha tela vejo dois seres, um que deve morrer, o qual é a carne e um que almeja nascer, o qual é o Espírito, mas a determinante para que isto aconteça é a minha consciência, ela quem não pode borrar tudo e colocar tudo a perder. É justamente dentro de mim que posso pintar novas paisagens, posso colorir meu céu, e tenho o poder de rasgar meu véu, é lá que tudo acontece naturalmente sem toque, sem pegar nas mãos, é no meu silêncio que me moldou para que alcance a minha salvação.

O processo precisa acontecer, não posso postergar, deixar para depois, pois já enxerguei a verdade e é ela que tem valor. Entre minha tela enxerguei minhas próprias feridas por lutas vencidas, algumas foram perdidas, por ela enxerguei meus defeitos e jamais encobri meus erros, antes condenei a mim mesmo e me coloquei como réu, quero ser justo comigo, e realmente cumprir com o meu papel para ser verdadeiramente coroado com a minha herança, a vida eterna, pois de que valerá lutar e lutar, e no final deixar a vida escapar por entre os dedos? Por isso resolvi me render ao Autor da vida, para que Ele me ensine sua vereda e me mostre a sua justiça, e vou fazer jus ao que vim fazer aqui, pois de outra maneira me perderia de mim. Eu sei que muitos não querem se enxergar, porque o peso que carregam pode lhes derrubar, mas do que adianta fechar o coração e carregar feridas abertas que cauterizam cada vez mais. Coloque tudo para fora e não deixe respingar nada que venha de fora em sua consciência, só assim se tornará forte por resguardar sua alma com diligência.

Por Ítalo Reis

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