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“Eu sou do meu amado e ele é meu!”

“Eu Sou do meu amado e ele é meu!” Que linda declaração encontramos em Cantares de Salomão, a qual nos leva a inquietação de: quantos podem afirmar tal fato de si mesmo? Aliás, o primeiro questionamento é: quem sabe do que se trata ou de quem se fala tal passagem? Quem é o “amado” e quem sou o “eu” que a mesma se refere? Para tanto, é preciso enxergar e ver que estamos diante de um grande, inegável e maravilhoso propósito e dele somos peças ativas e participantes! Reconhecer em si que Ele, o amado (o espírito), é a nossa existência eterna! Que o eu (a consciência) é o produto da criação humana, fruto do desejo do Criador-Deus e onde a vida será eternamente abundante. Sabemos que as consciências em geral invertem a lógica, usando-a para o bem de si própria e diante disso constatamos, pois vemos, que o entendimento aplicado é para o relacionamento carnal entre macho e fêmea. No entanto, sabemos que tudo descrito na bíblia se trata de uma bela alegoria, retratando que a consciência é a esposa do Senhor, ela quem deve se alinhar para seu grande esposo.

Preparar-se, adornar-se dos pendentes que ele traz em seu relicário que são: a sabedoria, a compreensão, o entendimento, o discernimento, a paz, a mansidão, o domínio próprio, etc. Todos esses sentimentos ele traz consigo, e a consciência aliada com o senhor faz a simetria perfeita, um foi feito para o outro, e juntos estão em harmonia. Todos devem firmar uma aliança verdadeira com o Senhor, tal relação que é entre a consciência e o espírito, e isto requer total respeito com ele, dignificá-lo em todo nosso proceder, que ele sim será o nosso corpo eterno, que estamos ainda a formar. Para chegar ao estágio máximo devemos compreender o caminhar e ter o discernimento de que no caminho da vida não há acordos, muito menos emendas, que o senhor jamais, em quesito algum tolera o trair com sua carne, e nem tratar o propósito de Deus com displicência. Pense bem, você está sendo uma esposa prudente? Ou uma louca inconsequente?

Somando nossas luzes

Por Ítalo Reis e Lo Xavier