Provocar admiração, respeito, emocionar, perturbar, comover, etc. É a ação do sujeito sobre os outros sujeitos! É uma espécie de marketing pessoal, uma estratégia para ser notado e por conseguinte, admirado. Quero dar relevância aqui à: provocar admiração. Nota-se que a preocupação das pessoas em um todo, é com a impressão que irá causar as outras e isso em qualquer ambiente. Logicamente que o modo de se portar, difere em todos esses ambientes, contudo em todos eles o desejo de impressionar, de ter a admiração e o respeito das pessoas, seja por suas características enquanto pessoa ou pelo conhecimento que detém sobre determinado assunto ou assuntos gerais, permanece. Recordo-me de uma frase que diz: “como são admiráveis aqueles que não conhecemos bem!” De maneira geral, o ato de impressionar as pessoas com o que mostra no externo tornou-se praxe, como um livro que é admirado apenas pela capa, pois seu conteúdo ainda é desconhecido. Incorre o fato de que, ao tornar-se conhecido, talvez já não cause tanta satisfação, perdendo então a admiração dos leitores. Sim, diariamente somos, como livros, lidos pelos olhos alheios, alguns mais, outros menos perspicazes. Vale pontuar que todo aquele que é admirado, tem em si traços de arrogância e soberba (ainda que não os note ou admita), próprias da existência carnal. Pus-me a refletir sobre tal assunto, pois a minha consciência, foi atribuído o desejo de impressionar. Então, uma questão me sobreveio: a quem quero impressionar ou pelo quê? Confesso que não cheguei a um veredito, mas posso afirmar com toda certeza que o externo não importa ser admirado. Aliás, minhas mãos continuam no arado, pois é meu, somente meu todo o trabalho e o reconhecimento que almejo é o de ser achada no senhor!
Por Lo Xavier