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Inerente à justiça

Uma função que está intimamente ligada a consciência, é o atributo do raciocínio, pois através dele as outras coisas como: a formação de ideias, o ponderar em cima delas, o decidir e o agir, não seriam possíveis. Esta particularidade só a consciência pode ter, para assim enxergar mais e além do que somente o que está a sua volta. Sendo assim e tendo em vista que o raciocínio é uma função fundamental e primordial para que cada consciência reflita e entenda os fatos que se lhe apresentam, percebemos o quão necessário é ter a ciência, ou seja, o conhecimento dessa função e o entendimento dela para a compreensão do propósito ao qual cada uma de nós, consciências, estamos inseridas, bem como para conscientizar e cumprir com nossa própria função. Saber que através do raciocinar uma porta se abre e se torna possível o conhecimento e o entendimento da verdade absoluta de Deus, bem como alcançar o caminho para a redenção e para nos tornarmos enquanto consciência, filhos da justiça de Deus.

Entender que junto ao exercício de ser, todos os sentimentos puros e verdadeiros advindos do espírito nos serão acrescentados, dentre eles a paz tão almejada por todos, pois a medida que avançamos, as coisas antigas vão sendo deixadas para trás, para que o novo surja e faça em nós morada. É neste sentido que verdadeiramente devemos trilhar, tendo com a vida um comprometimento, pois desta maneira a paz será elevada ao topo de seu mastro dentro de nós, e isto é automático, porém, cada consciência tem o dever de raciocinar para enxergar e compreender o propósito de Deus, que nos mostra que a paz é inseparável da justiça e um sem o outro não existe, assim como a consciência e o espírito, que é a junção perfeita por ambos serem eternos formando assim o Cristo. Por isso é bom sempre ressaltar que estamos realmente dentro de um propósito. O raciocinar nos possibilita ver com atenção e minúcia que há um propósito único e uniforme a todos, e que o mesmo deve ser o parâmetro determinante para todas as nossas ações, a fim de que nossas consciências cumpram com a “boa, perfeita e agradável” vontade de Deus.

Somando nossas luzes

Por Lauro e Loir