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Lavei as minhas mãos XV

Essa expressão é muito conhecida por ter sido pronunciada por Pôncio Pilatos após lavrar a sentença da morte de Jesus; como quem diz: não tenho responsabilidade nesse fato, querendo assim se eximir da culpa, tendo soltado o Barrabás, que era ladrão e injusto e matado Jesus que era justo e não tinha crime algum. O interessante é que sabemos que Jesus representa o filho de Deus, o espírito de Deus que nos habita, que é justo e veio para cumprir a vontade do Pai que é colher a consciência que a ele de fato se entregar e ressuscita-la no último dia, já o Barrabás, simboliza nossa carne, que é apenas criação, tendo a função da procriação e também de produzir a consciência que interessa a Deus, consciência esta, que o espírito veio buscar para leva-la ao plano do céu. Quem tem o poder de enxergar isto é a consciência pelas funções dela, que é pensar, raciocinar, formar ideias, pois trilhando o caminho racional chegará ao quadro de entendimento da razão do Criador ter nos criado e o que Ele visa de nós, que é somente a consciência ligada ao espírito, ou seja, cada consciência deve se desligar da carne, que é descartável e tornar-se um novo ser, o ser espiritual.

Quem deve ser libertado dentro de cada um é o espírito, o filho de Deus, e quem deve ser mortificado é a carne, mas infelizmente acontece o contrário, e assim como foi na época de Jesus que a tradição matou o justo e libertou o salteador, hoje não é diferente, a tradição prende e mata o espírito dentro de todos e a carne anda a solta, e não é só a tradição que faz isso, mas os próprios enganos, desejos, orgulho, soberba e todos sentimentos carnais deixam o inimigo solto e o verdadeiro amigo do céu preso, e expressar a frase, lavei as mãos, não tira nossa culpa e nem nos limpa do sangue da injustiça, mas verdadeiramente o espírito deve ser libertado por nossa consciência e a carne deve ser mortificada, pois esta é a justiça da lei de Deus.

Por Michele Mi