Sou prisioneiro de Cristo! Essa é uma frase que muitos gostariam de dizer, mas dizer por dizer não faz nenhuma consciência mudar seu ser, Cristo não é Jesus, mas Jesus também andou por Cristo, Paulo entendeu isso e mudou toda a sua história, ele não era privado da liberdade, mas era totalmente livre pelo espírito, nem suas prisões prendiam sua consciência, nem os aguilhões o fazia negar a majestosa ciência, se fez servo, para se tornar livre, se fez pequeno e ninguém mais o enxergava como o grande, morrer era o seu ganho mais precioso, pois sabia que viveria eternamente o Cristo.

Isto nos serve de exemplo hoje de como também devemos ser, pois depois que as escamas da ignorância forem tiradas, o rumo do trajeto é para mudar de ser, por isso observar o nosso caminhar desde o levantar ao deitar no intuito de se ver verdadeiramente dentro do propósito da vida é fundamental, sabemos no que somos livres ou presos por alguma amarra de sentimento, sabemos também qual é o preço da liberdade e o da libertinagem no qual o troco se transforma em prisão eterna. A liberdade verdadeira não é desordenada, por isso ela também está dentro de uma lei e de um princípio, no qual podemos optar com total autonomia de praticar, assumir por nossas consciências a pessoa do espírito como os bons exemplos que aqui passaram, ou nos aprisionarmos pelas paixões infames que o engano oferece de geração em geração.

Por Lauro Balbino

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