O valor das coisas não está no que você tem, mas no que carrega dentro do seu coração. O que te importuna é aquilo que você não consegue alcançar, pois isto te incomoda e te amordaça e te prende no lugar. A liberdade não é condicionada, mas ela é sentida quando você se livra das próprias amarras. O poder contraria os loucos que não conhecem o seu real poder, pois é ele quem nos ensina como devemos proceder. Todos se tornam escravos das suas próprias palavras por elas não terem nenhuma ação. O maior vilão da nossa história somos nós mesmos. Quem pode mudar o percurso da própria trajetória somos nós mesmos. A mudança não é repentina, mas ela é um processo natural e evolutivo pela sua busca. Quem busca aprovação ou desaprovação dos outros jamais será justificado ou condenado, pois quem tem esse poder é Deus. A ausência da vida faz com que a alma fique vagueando pela escuridão. Quem toca ao céu estando no chão? E como buscar pela vida se anda na contramão? A pior solitária é a prisão mental o qual a própria alma se encarcera.

Uma dor que não passa é a alma trazer as cicatrizes dos tempos passados. Quem sofre por antecedência traz consigo as miragens do próprio coração. O tempo não coopera para reconstruir o seu caminho e nem designa a suas próprias ações. Quem tem o poder nas próprias mãos jamais pode se limitar. Ninguém vive no piloto automático, e nem tem poder sobre o que possa vir, apenas prepare-se para se sobressair. O silêncio nos ensina mais do que mil palavras. A virtude das coisas não está visível no que seus olhos veem, mas estão nas profundezas ocultas do seu próprio ser. Quem revoga o que a vida tem a proporcionar está decretando a própria sentença com antecedência. A dúvida gera frutos de inquietação, onde o medo se torna seu maior vilão. Aquele que se torna passivo não age em conformidade com o que carrega dentro do coração.

Por Ítalo Reis