Hoje eu vivo uma mistura de realidade com emoção, uma vida simples, mas com muita dedicação. Descobri a razão da vida que se confunde com a nossa lida, temos que conviver com dois personagens, um do céu e outro da terra. Estamos no meio de uma transfusão, uma transformação interna, e até que este novo ser cresça, a consciência fica meio que desamparada, ela fica entre o novo e o velho, com a cabeça no futuro, mas com lembranças do passado. Raízes profundas na alma impedindo o renovo, uma mudança de base, nova estrutura, uma metamorfose ambulante, um sacrifício vivo de si mesmo, uma morte com o coração ainda batendo, uma escolha não para agora, mas para a eternidade, deixar o hoje para viver o amanhã, tudo na base da fé, ficar firme como que vendo o invisível, trocar uma vida que tem nas mãos por uma promessa. Quantos e quantos pensamentos passam por uma cabeça, joga a vida eterna fora e vive esta vida temporária ou faz o contrário, trata-se de abdicar uma para viver outra, uma escolha radical, uma decisão cabal sem volta, quer ou não quer, momento da sua concepção eterna, se deixar para depois nunca mais, pera aí, me pegou de surpresa, quanto tempo eu tenho? Eu ainda estou me resolvendo com a carne, não é uma questão de resolver, mas de escolher, a tua consciência quer viver esta vida temporária da carne e perder a vida eterna do espírito ou vice-versa.
Entendeu e creu no propósito da vida, o próximo passo é a escolha, gerar o filho de Deus ou prosseguir com a carne, estamos falando da concepção da tua eternidade, gerar um novo ser ou ir até o caixão com a carne. O que de fato a tua consciência quer para a eternidade dela, a vida eterna do espírito ou o vazio eterno do nada? Que horas, dia, mês e ano, a tua consciência vai decidir isto? É tolice achar que vai ganhar a vida eterna do espírito andando pela carne. Faça uma reflexão profunda sobre o assunto e decida o que a tua consciência quer da vida, a tua indecisão mata o espírito para sempre, como um abortivo, pois o momento crucial é o da concepção e se não concebeu, nunca mais, como diz uma canção: é a tua indiferença que me mata, o desinteresse pela vida eterna do espírito. Toda consciência pensa assim: eu vivo esta vida da carne até perto da morte e depois pulo para o espírito, mas se nós temos que gerar o espírito por nossas consciências, como nascer nele sem gerá-lo? Como que uma mulher pode ter um filho sem gerá-lo? Primeiro ela deve conceber, depois gestá-lo para por fim nascer, se ela não passar por todo este processo não terá o filho. O filho da vida eterna é a mesma coisa, se abortou na concepção não terá outra chance.
Por O teu espírito diz