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Reparador de brechas

Cada consciência se qualifica como quer, tanto no mundo quanto dentro do propósito de Deus. No mundo quem quiser se qualificar como médico, pode, basta estudar medicina, quem quiser se qualificar como advogado, pode, basta estudar direito, e assim por diante. Dentro do propósito de Deus, Paulo se qualificou como doutrinador e foi pregar para os gentios, Jesus como filho de Deus passou a andar pelo Espírito, Davi foi chamado de o rei divino, Moisés de servo, Daniel de interpretador de sonhos, Isaque de o filho da promessa. Hoje, fora de eu representar a consciência humana, sou reparador de brechas, isto é, as consciências são muito vulneráveis as ações do mundo e aos desejos carnais, e a conversinha mole do diabo entra por todas as brechas deixadas pelas consciências, e com muita facilidade elas são hipnotizadas pela voz dos encantadores que as levam no bico. Paulo disse: tenho cuidado de vós, com o cuidado de Deus, visto que vos tenho preparado como uma virgem pura para um marido, que é Cristo, mas temo que assim como Eva foi enganada pela serpente, vós também se apartem da simplicidade que há devida a Cristo. Então, nós, como Isaías disse, somos reparadores de brechas, vemos por onde o inimigo está entrando na consciência e tentamos fechar as brechas, fazemos isto pela palavra, corrigimos muitas vezes com palavras pesadas e até ignorando o irmão para ver se ele se manca, e se ele não quiser de jeito nenhum, o melhor é tira-lo do nosso meio para não contaminar as outras consciências, porque as consciências tem disso, mas o fulano não faz isso, como se o fulano fosse um exemplo. É muito difícil colocar numa consciência que cada caso é um caso, quem realmente se arrependeu ou quem quer se justificar.

Esquece todo mundo e se põe em realizar o propósito da vida na sua consciência, a tua consciência não vai se justificar e nem justificar ninguém, se preocupa com a sua, como Jesus disse para um jovem. Na verdade, já é difícil cuidar da própria, imagine querer cuidar da outra, é um trabalho a ser feito dentro da minha consciência, não sou fiador de ninguém, apenas posso cuidar da minha consciência e tapar as brechas dela, pois o inimigo não dá trela e quando vê, ele está infiltrando. O caminho da vida é um caminho de renúncias, um caminho sanguinário, de morte, e cada consciência sente por si mesma, não tem como medir o que cada uma sente, pois só sentimos em nós mesmos, e não devemos ser rebeldes, mas sermos prudentes, pois já foi dito, que Deus não perdoará a nossa rebeldia. Não podemos brincar com a nossa vida eterna, não podemos ser negligentes, o arrependimento só cabe uma única vez, e depois de termos chegado ao pleno conhecimento do propósito da vida, não há perdão nem neste século, nem no vindouro, na verdade, não é questão nem de perdão, mas de leis e um princípio praticado, senão estiver dentro das leis de Deus e praticar o princípio, jamais veremos novos céus e nova terra.

Somando nossas luzes

Por Zeca e Kátia