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Suspiro do desespero

Quando olho ao redor deste mundo posso notar os olhares carregados de aflições, por não suportarem mais levar suas bagagens que trouxeram em suas costas, a sua sanidade mental já não é a mesma, não conseguem ao menos racionar, pois o tempo corre depressa, ele quem coloca toda a pressão e ninguém tem o controle para para-lo. Era para todos suspirarem a leveza em seus corações, mas não foi o que aconteceu, estão atordoados suspirando o desespero do medo do amanhã que todos desconhecem, isto porque ninguém desconfia de nada, e levam uma vida amarga por não se identificarem com aquele que já está dentro de cada um, o qual é o espírito. E assim vai se passando o tempo, e o ciclo se perdura, e a tormenta assola o peito, e nada muda, pois continua tudo no mesmo lugar como era antes, não modificou o sujeito e sente que o fracasso lhe consome e todos os dias só aumenta seu medo.

Mesmo com a voz embargada, ela grita por socorro, mesmo seus olhos desaguando em lágrimas, ela tenta aliviar seu choro, porque o peso da incompetência te acompanha, mas você não sabe qual a razão e tenta de todas as formas encontrar uma solução, mas como se encontrar? Há muito tempo se perdeu de vista, como o coração irá se restaurar, se não sabe nem por onde começar?! São tantos questionamentos, tantos porquês, talvez se ponderasse mais as coisas poderiam a si mesmas compreender, pois cada ato traz uma consequência de alívio ou de dor, mas antes de tomar qualquer atitude isolada devemos consultar o nosso Senhor, pois o estado que cada um se encontra é justamente pelo o que plantou, e os frutos se proliferam causando sofrimento ou frutos do amor.

Por Ítalo Reis

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