A paz nunca se escondeu, mas ela sempre esteve dentro de cada coração, o peito que não a reconheceu e não fez parte da sua calmaria, sempre permaneceu se preenchendo dos infortúnios desta vida mesquinha, um peito sem ser, esconde a verdade por trás das máscaras, não se expõe perante a verdade, e como sentirá seu peito em calmaria? São tempos remotos, que há muito tempo te aprisiona, não deixa que seus pés caminhem perante a glória e veja o seu mar em uma calma bonança, o seu tempo jovial passou e com ele trouxe lembranças, de uma época sofrida onde você nem enxergava a esperança. E agora passados tempos, é necessário se reconhecer, voltar lá atrás onde se aprisionou, e soltar todas as correntes, parece até ser um retrocesso, mas é o processo da vida, é ir onde ocasionou todas as suas chagas e feridas, é amolecer com óleo o seu coração, para ver se desponta a esperança da vida. É o começar do zero só que da forma certa, e se fizer isso corretamente, nenhum trauma se tornará em elo de corrente, a paz será verdadeiramente completa e será reconhecida internamente.
Os tempos são outros, mas o propósito de Deus sempre foi o mesmo, é a consciência do espírito que é o intento de Deus, não tem o que mude isso em todo este universo, a verdade faz derrubar todo tipo de máscara, para que o mistério da vida que era oculto passe a ser enxergado por todos. É claro que isso é uma grandeza e nem todos a enxergarão, mas todos que enxergam tenha certeza, que o espírito que nos dá a vida é o nosso quinhão, o tempo está passando e ele não demora, pois testificamos constantemente as trocas das gerações, por isso não podemos ficar parados no tempo, sem fazer o que devemos fazer e ficar com o peito eternamente vazio por falta do verdadeiro ser que é o espírito que nos dá a vida.
Somando nossas luzes
Por Ítalo e Lauro