Quando se trata do propósito de Deus nenhuma consciência tem o conhecimento da razão de existir, muito menos desconfiam que estamos dentro de um mesmo propósito estabelecido por Deus, tão pouco sabem o que produzimos como criação. O ser humano nasce, cresce, produz a consciência e não desconfia que a própria consciência que produziu está prestes a cair num vazio eterno depois da morte da carne, parece loucura, mas esta é a verdade, estão todas indo para o ralo do esquecimento eterno por falta de compreensão por não reconhecerem o espírito que nos vivifica. A regra é clara e nos diz que a vontade de Deus é que creiamos naquele que Ele nos enviou, pois se crermos no espírito que nos vivifica certamente andaremos por ele, e o mesmo nos conduzirá até a última etapa da vida.

Obviamente que as nossas consciências passarão da morte para a vida e isto seria glorioso, mas vemos o contrário, as consciências andam pela carne que morre negando em si mesmas o Senhor, vivem uma vida sem limites realizando todos os desejos carnais que combatem contra a sua própria alma, vivem uma vida de cão, mas não largam o osso, a carne pisoteia em seu pescoço, mas é só o diabo oferecer um petisco que a cadela sai desgovernada abanando o rabo, e dane-se a vontade de Deus, o espírito pode até ficar isolado, mas a vontade da carne tem que estar na frente, pois as consciências gostam mesmo é de levar na cara dos seus amantes, são totalmente sem escrúpulos, sem freio, vão além do que devem, totalmente adúlteras, levianas e inconsequentes, traem a Deus sem pudor, ferem a decência do próprio Criador e colocam a carne como rainha se expondo a eterna vergonha, não tem brio ou dignidade, desonram a própria vida eterna que tem nas próprias mãos, mas não perdem por esperar, pois o destino de toda consciência leviana sem dúvida será as densas trevas no eterno vazio do seu próprio precipício que escolheu para chamar de vida.

Por Milena Gomes

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