É impressionante como criamos relações infrutíferas nesta estrada, acolhemos e somos acolhidos, sentimos e somos sentidos, por vezes não fazem sentido, porque não há um sentido lógico em criarmos laços que são encalços. Rastros que não serão contados porque se findam e aos poucos se desvencilham. A dependência emocional é algo constrangedor, se sente ligado causando-lhe dor, da ligação faz seu opressor, um jugo desnecessário nos ombros. A liberdade deixa saudade e passa ser um sonho, ela é alcançável a àqueles que buscam sua independência. É estranho falar isto, mas para vencer é preciso morrer, porque somente com a morte que se ganha a vida, e antes mesmo de morrer no literário é preciso mortificar seus traços, invalidá-los porque deles que vem nosso fracasso, tais laços mortais que não te trazem fim de dias, mas o fim dos dias, onde tudo se torna noite, a penumbra nos olhos que não nos deixam enxergar a clareza dos nossos próprios sentimentos.
O discernimento nos detalhes faz toda a diferença nos desliga de alianças efêmeras que não trazem nossa independência. Independência e morte, prudência é dote, recompensa, prêmio dos sábios. Sejamos prudentes em tudo porque a nossa liberdade está em nossas mãos não podemos deixa-la ir sem estarmos presos a ela.
Por Patrícia Campos