A liberdade não está em fazer o que quer, mas sim em deixar de fazer o que não quer. Exemplo, se o ciúme perturba uma consciência e ela não consegue sair dele, ela não é livre, e assim com todos os sentimentos carnais que perturbam uma consciência, como que uma consciência pode dizer que é livre se não consegue deixar um vício? Assim como as águas escorrem pelos dedos e os ventos passam e se vão, as lembranças desta vida carnal é pura ilusão. Nunca amamos uma pessoa de verdade, mas amamos a ideia que fazemos da pessoa, mas quando a pessoa não corresponde a ideia que fazemos dela deixamos de amá-la. Essa vida aqui do mundo é uma travessia que se não atravessarmos ficaremos as margens de nós mesmos. A vaidade é um espelho invertido da pena de se auto criticar, é fácil julgar quem está à nossa frente, difícil é olharmos para o nosso próprio espelho. Se o sofrimento ensinasse alguém, esse mundo seria só de sábios, mas a sabedoria está justamente em saber enfrentar os sofrimentos desta vida. Frase linda esta que Jesus nos ensinou: neste mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo. Não existe vitória sem luta, ganhos sem perdas, sabedoria sem buscas, dias sem noites, é preciso compreender para seguir em frente. Nós estamos dentro de um propósito maiúsculo, produzimos uma grandeza como criação, a nossa relação é com o Criador do universo e não mexemos com picuinhas, só para se ter uma ideia este mundo é como o pó miúdo da balança. Ditar regras é muito simples, difícil é segui-las, julgar os outros é muito fácil, difícil é refletir sobre os próprios erros. Ouvir lisonjas é agradabilíssimo, mas ninguém gosta de ouvir a verdade sobre a própria conduta.
Quando uma pessoa ama de verdade, o amor sempre retorna de outra forma, esta é a lei do amor, e quando uma consciência comete a maldade, é porque a maldade já está dentro dela, e com certeza a perturba o tempo todo. Ninguém é livre se primeiro não libertar, ninguém é amado se primeiro não amar, é preciso compreender para ser compreendido, como diz uma canção: é preciso a chuva para florir. Eu não me julgo com talento para nada, mas sou só um extremo curioso da razão da vida. Passei e ainda passo horas por dia pensando na minha razão de existir e já descobri tudo sobre ela e tento compartilhar com os meus semelhantes. Eu sei que isto é impossível, mas sempre imaginei um mundo onde todos compreendessem o propósito do Criador-Deus, sei que isto nunca vai existir, mas este é o meu sonho desde criança.
Por O teu espírito diz