O sal é uma substância seca, dura, friável, de sabor acre, solúvel na água e que, ordinariamente, se emprega como tempero; cloreto de sódio. Seu uso culinário é o de reforçador dos sabores dos alimentos, bem como de conservador destes, quando preservada sua salinidade, afinal e já parafraseando, “se o sal for insípido com que há de salgar?” Todos devemos concordar que uma comida sem sal, ninguém merece! Obviamente que este deve ser na medida, nem de mais, nem de menos, mas de forma certa, a fim de causar prazer ao saborearmos os alimentos preparados com ele. Um sal sujo ou misturado com outras substâncias não serve para o uso doméstico, ou seja, não serve para mais nada, apenas para ser lançado fora. A palavra sal, aparece inúmeras vezes nas escrituras sagradas.

Em uma delas e usando de analogia, Jesus no famoso sermão da montanha, exemplificou o proceder de nossas consciências como ao sal em suas propriedades e uso. E assim como o sal, se misturado, torna-se impuro, também nossas consciências devem estar sem nenhum resquício carnal, para não perdermos a essência, o valor e acabarmos sendo lançados fora. Sermos equilibrados em tudo, mas principalmente em nosso falar, para, que este seja sempre “sim, sim”, “não, não”. Termos o propósito de Deus como fato e única verdade, a fim de que não sejamos como néscios, levados pelo vento. E por fim nos apresentarmos transparentes, vivermos realmente o que pregamos, a começar em mim, para que a luz do mundo se veja através de nossas consciências, pois somos o resultado de nossas ações, estas por sua vez, são impulsionadas pela existência em nós dominante. Portanto,”Tendes sal em vós mesmos !”

Por Lo Xavier

Tema sugerido por Luiza Campos