Qual existência pode dar vitalidade a uma consciência senão o espírito santo de Deus? Pois é, a vida provém do espírito e nele está todo vigor, vivacidade e a juventude da alma, pois suas características são vívidas e plenas, por isso que as consciências são como “sepulcros caiados” que aparenta beleza por fora, mas por dentro são podres, mortas, um verdadeiro cemitério, covas abertas esperando o cair do corpo carnal, é estranho isso, mas todos têm a vida dentro de si, como é sabido que é por causa do espírito que vivemos, nos movemos e existimos e uma consciência que não está preenchida da vida está como?

Vazia, cheia de enganos, se alimentando somente do que vem dos mortos, dos fungos que a corrói deixando-as como zumbis se deteriorando em meio as praças sem nenhuma vitalidade do céu, tem o espírito lhes dando a vida, mas este está fora da consciência, é mesmo um tesouro escondido em meros vasos de barro, sem nenhum curioso para explora-lo, descobri-lo, escava-lo, uma riqueza à vista, mas desdenhada, uma pérola viva e eterna, mas nenhum coração sábio para dele se apossar e chamar de seu senhor, sua vida, o seu amor. A plenitude de uma consciência não está neste mundo, em pessoas ou em lugares, mas está no espírito que Deus nos assentou pela vida, pois a vitalidade do corpo carnal não é tão essencial quanto a vitalidade e vivacidade da alma no espírito.

Por Maria Lúcia

Tema sugerido por Kátia Campos