A palavra veredito vem do latim “veredictum”, que significa: verdadeiramente dito. É a decisão proferida por um juiz ou júri sobre matéria submetida ao seu julgamento; é a sentença, a decisão, a deliberação, a determinação final sobre ações cíveis e ou criminais cometidas por um indivíduo. Durante todo nosso tempo de vivência, nossas ações são observadas, analisadas e julgadas, passam pelo júri composto pelo crivo dos olhos que nos cercam e por essas ações, é construído o pré conceito, a visão das pessoas sobre nós enquanto seres sociais. Pela somatória de tais ações, se dará o veredito sobre nosso caráter, o qual é composto por “honestidade, sensatez e senso de justiça”. Lembrando que estamos dentro de um propósito, regido por leis e com princípios à serem exercidos por nossas consciências, podemos afirmar com toda certeza que, assim como na vivência carnal as ações são requisitos para sentenciar alguém, também o é em relação a vida espiritual.
Há uma frase que diz: cada consciência é seu próprio tribunal e o espírito seu reto juiz! Sim, a própria consciência se faz ré cometendo crimes contra si mesma, seu olhar sobre si introspectivo é o júri que perscruta as provas de seu dolo, as leis e princípios de conduta estabelecidos por Deus lhe dão a sentença, o seu veredito final e o espírito faz cumprir. Há um propósito estabelecido por Deus para se cumprir, ninguém veio ao mundo por razões aleatórias mas para produzir a consciência e fazer cumprir nela para com a soberana vontade de Deus, gerando e gestando Seu filho até a estatura completa. Paulo exorta para que o “cumpramos em nós, consciências”, a fim de que nossa sentença final não seja de morte eterna, mas de vida, e vida em abundância. É uma longa travessia, mas com os remos na direção certa iremos transpor o rio! Cabe a cada consciência cumprir no devido tempo, pois o veredito final está em suas mãos!
Por Lo Xavier
Tema sugerido por Ítalo Reis