Conteúdo do Post

Viver da dó dos outros

É terrível viver neste mundo da dó dos outros, viver dos restos, das sobras, do que as pessoas não querem mais, buscar seus alimentos no lixo, seus provimentos no que as pessoas jogam fora. Todos nós temos um Criador em comum, produzimos a mesma coisa para o bem da vida, somos semelhantes diante de quem nos criou, temos o mesmo valor, o mesmo objetivo, o mesmo fim. O dinheiro não compra vida, não compra salvação, não compra o caráter, a dignidade, o respeito, ele só dá o poder de compra das coisas materiais, quem se vende pelo dinheiro não vale o que se paga, a alma não tem valor, a salvação não se compra. Não devemos nos dobrar diante das dificuldades, mas devemos desafiá-las, se for para eu morrer de fome, que eu morra em pé, mas não que me curve diante dos lixos da vida. Não que eu seja arrogante, mas sou uma criação de Deus, estou neste mundo para realizar a Sua vontade e não a minha. Não devemos nos encurvar diante de Homem algum, mas somente diante do Criador Deus, pois foi Ele quem quis que fôssemos. Só a Deus devo obrigações, só Ele deve ser cultuado por minha consciência, sou como os amigos de Daniel e não me curvo diante da estátua do rei, mas só diante do meu Deus.

Eu não me contento com o que sobra dos outros, mas trabalho dia e noite se precisar pela minha dignidade, sou um filho de Deus e não filho do seu coitado, não me curvo nem diante da morte quanto mais diante de um mortal. Tenho a minha alma limpa e tudo que tenho vem do meu Senhor, é Ele quem me guia, quem me leva pela sua mão, não tenho nenhuma pretensão neste mundo e estou aqui só de passagem, mas o meu lugar é o reino de Deus. Logo cedo neste mundo já fui atrás da minha razão de existir, não fiquei de boca aberta esperando que alguma coisa caísse do céu, mas me foi dado asas do conhecimento, do raciocínio lógico e eu voei alto nos meus pensamentos, não fiquei rastejando pelo chão, comendo as migalhas do inimigo, farejando os lixos para encontrar o meu sustento, mas o meu sustento sempre veio do alto, do Pai das Luzes, sempre busquei os meus alimentos em Deus, não que eu não precise do meu próximo, mas é recíproco, nos ajudamos e somos ajudados, mas tudo com dignidade. Temos muito mais a dar do que a receber, estamos num campo de provas e só os fortes passam por ele, esta vida da carne é um aprendizado, pois foi por ela que produzimos a nossa consciência, a nossa consciência deve ser forte, destemida, corajosa e não se dobrar diante do gigante, mas devemos derrubá-lo e arrancar a sua cabeça e entregá-la ao Rei e dizer: vim e venci!

Por O teu espírito diz